sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Éden

Espelho histórico
Na inconsistência das coisas
Eu derretido no preto
Num espelho hitórico
De deslumbres e destroços
Saudando os guerreiros
E juntando os ossos
Com minha bandeira camisa
Que reflete a atmosfera de agora
Capitaliza, reza, chora
A cobra continua a chupar Adão
E Eva foi expulsa também
Tem prego, tem dor, tem medo e tem cor
Vivo no Éden de então
Com os afagos e as broncas dos dias
Na relatividade real
A maçã mãe da física
E martim Católico

Um comentário:

  1. Seus textos têm a angústia essencial dos grandes pensadores traduzida em versos incisivos, invasores e até mesmo perversos... Virei fã! Abraço!

    ResponderExcluir