terça-feira, 4 de setembro de 2007

O dia de minha morte

Aceito o fim


Aceito o fim
Percebo meus fragmentos âmbar
Oxalá senhor do Bomfim prorrogue minha questão de amar
Ou o mar em seu manifesto em ondas me ensine a eternizar
E a voz leve do peito sem jeito de petrificar
Não muda por não falar
Mas fala para mudar
Seguem os olhos ao sabor do vento
E o sentimento quer suportar
As carências e o saber dos tempos
Para melodias elucidar
Na lâmina da voz o afago atômico em nós
Sol, sabor, poeira, formas de inominar
Esfarelo e ando, esfarelo e ando, esfarelo e ando
Em meu existir nuclear

Um comentário:

  1. "...esfarelo e ando..." Gostei.

    Farelos andam ao sabor do vento e há tanta beleza nisso...

    :)

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